Mas o maior problema a ser resolvido, sem dúvida é a questão fiscal, com menor arrecadação e um grande aumento dos gastos devido à crise de 2020, sobrou para 2021 pagar essa conta, as reformas seriam uma saída, mas o futuro delas ainda é incerto.
Fica aqui um belo ponto de interrogação de como nosso governo irá contornar essa situação.
Outro possível problema é como a economia vai reagir com o fim do auxílio emergencial e o auxílio para a manutenção dos empregos, ainda é incerto que a economia possa começar a criar empregos já no início do ano.
Em 2020 pudermos ver a taxa Selic em históricos 2% ao ano, isso em 2021 deve mudar, com o aumento da inflação especialmente dos alimentos, é bem provável que teremos um ou mais aumentos da Selic durante o ano.
Lógico que não veremos tão cedo uma taxa de 2 dígitos como era no passado, até porque o governo utiliza a Selic como um estimulo ao consumo, o que é essencial para a retomada da nossa economia.
Uma taxa, mais elevada, poderia fazer com que investidores de fundos imobiliários olhassem para a renda fixa, mas para isso a Selic precisaria de um aumento bem expressivo. O que não deve acontecer.
Agora falando de investimentos.
Sim a renda fixa continuará pagando pouco, mesmo com um possível e provável aumento da Selic, ele não deve ser suficiente para tornar a renda fixa interessante novamente.
Agora o aumento da concorrência entre as fintechs deve gerar oportunidades como o que já vimos em 2020, de retornos na casa dos 210% do CDI.
Como a sua reserva de emergência deve estar em um investimento com liquidez imediata e rentabilidade garantida, você deve ficar atento a possíveis oportunidades entre essas instituições.
Em matéria de fundos imobiliários, vale destacar que o mercado continuará aquecido em 2021 e com o IFIX ainda não tendo se recuperado da queda, abre espaço para boas oportunidades. Dando destaque para os fundos de hotéis e shoppings, que mais foram impactados durante a pandemia.