Isso de qualquer forma, da tempo e folego para o fundo se estruturar e reduzir a sua vacância.
Mas afinal, o RECT11 vale a pena?
O fundo imobiliário RECT11, vem passando por uma tempestade perfeita, com aumento da vacância devido a pandemia e aumento da dívida devido a inflação. E isso justifica muito bem a queda de mais de 30% no valor de sua cota somente em 2021.
Agora por outro lado com vacinação em estado avançado e uma melhora do cenário da pandemia, deve gerar um movimento de retorno da procura por lajes corporativas, como você pôde observar nos fatos relevantes que a gestora do fundo vem comunicando.
É importante lembrar que esses contratos de locação levam um certo tempo para começar a compor os pagamentos dos proventos do fundo.
E apesar de todos os erros cometidos pela gestão do fundo, pode-se notar que ela vem trabalhando arduamente para resolver o problema da sua vacância.
A negociação do CRI de parte da dívida, deve ajudar também no curto prazo e dar folego para a gestão e para o valor dos proventos pagos.
O preço sob valor patrimonial de 0,73 representa um desconto de quase 30%, o que é um desconto bem elevado.
Por outro lado, a inflação não parece ceder aos aumentos da taxa Selic realizados até o momento e ela ainda deve permanecer em níveis elevados por algum tempo. Isso faz com que a dívida do fundo continue crescendo.
Apesar dos esforços da gestora, ainda não é possível afirmar que a vacância irá reduzir de forma considerável no curto prazo.
Tendo os 2 lados em vista, você deve analisar se ele faz sentido para você, estude muito bem a carteira do fundo e tenha em mente também que o RECT11 é um fundo imobiliário alavancado, isso acrescenta um risco a mais para o fundo.
E nunca se esqueça de diversificar, não deixe seu capital em único fundo imobiliário, principalmente se ele for um fundo com maiores riscos como é o caso do RECT11.