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Evergrande Crise na China Estouro da Bolha Entenda o que está acontecendo!

Evergrande? Crise na China? Estouro da Bolha? Entenda o que está acontecendo!

Nas últimas semanas, muito tem se falado sobre a crise da gigantesca incorporadora chinesa Evergrande.

Em um primeiro momento a Evergrande conseguiu rolar a sua dívida, evitando assim o possível calote que era temido por todo o mercado, mas se engana quem acha que o problema está resolvido, longe disso.

Afinal a dívida tomada pela empresa é gigantesca e muitos já se perguntam se esse seria o estouro da bolha imobiliária chinesa.

E pior uma crise como essa poderia se tornar sistêmica e até ser maior do que a crise financeira de 2008.

Para você entender melhor o que está acontecendo, vamos primeiro falar sobre o mercado imobiliário chinês, até 1998 o mercado imobiliário chinês era inexistente, o governo provia a moradia das pessoas e não existia a possibilidade de compra e venda de imóveis.

Mas a partir desse ano o governo chinês percebeu que poderia utilizar o mercado imobiliário como um dos motores de crescimento para a economia da China, passando a liberar a comercialização dos imóveis e inclusive a incentivar e fomentar esse mercado através de linhas de crédito especiais e redução dos impostos.

Se por um lado a estratégia deu muito certo gerando muita riqueza e empregos para o país, afinal hoje o mercado imobiliário representa cerca de 30% da economia da China.

Por outro lado, ele acabou gerando uma bolha imobiliária gigantesca, que muitos acreditam que esteja prestes a estourar.

Na China ter habitação própria se tornou sinal de status e como lá existem poucas opções de investimento, muitos chineses começaram a investir em imóveis, com o aumento da demanda, os preços passaram a subir, o que fez com que os chineses passassem a investir ainda mais. Afinal os imóveis adquiridos passaram a se valorizar e muito.

As construtoras vendo toda essa demanda do mercado, passaram a se alavancar para acelerar ainda mais o crescimento e por consequência aumentaram e muito o seu endividamento.

Todo esse incentivo e especulação do setor imobiliário gerou um excesso de moradias, existem hoje 65 milhões de moradias vagas na China. Para você ter uma ideia melhor do tamanho desse problema, atualmente temos cerca de 52 cidades fantasmas na China.

cidades fantasmas china

São cidades que foram totalmente construídas de forma planejada e que não mora praticamente nenhum habitante. Inclusive essas cidades foram construídas pensando no potencial turístico, algumas são cópias de cidades conhecidas do mundo como Paris na França ou Veneza na Itália.

Pelo menos 96% dos chineses possui uma residência ou mais. Ou seja, os chineses passaram a comprar habitações como forma de investimento e não como moradia, o problema é que o incentivo era tanto que possivelmente se esses mesmos chineses quiserem futuramente vender suas casas, talvez não encontrem compradores.

A grande maioria desses chineses inclusive investiu em imóveis pensando em sua aposentadoria.

78% do patrimônio total dos chineses está em imóveis. Já o tamanho total dessa bolha, ou seja, a soma de todas as residências chinesas é incríveis 51 trilhões de dólares, isso representa 70% de toda a riqueza da China.

Resumindo o governo chinês vende as terras para as construtoras, as construtoras emprestam e muito dos bancos para financiar as construções, muitas obras ficaram prontas, mas sem compradores, os chineses vem a anos comprando mais imóveis do que precisam para morar, apostando na valorização destes e aqui temos a receita perfeita para uma bolha.

Até então esse problema era conhecido por todos, mas de certa forma não trazia tanto medo para o mercado e para os investidores, até o nome Evergrande passar a ser conhecido mundialmente.

Evergrande

A Evergrande é a segunda maior incorporadora da China, com cerca de 1300 projetos em construção em mais de 280 cidades.

Ela se tornou tão grande que passou a investir inclusive em outras áreas, sendo proprietária de empresas de mídia, uma montadora de carros elétricos, um time de futebol, entre outros empreendimentos.

Já em matéria de dívida a Evergrande possui a maior dívida do mundo entre as incorporadoras. O valor que ela deve passa da casa dos 300 bilhões de dólares.

O problema da Evergrande começou com o declínio na demanda por imóveis, aliado a isso o governo chinês passou a implantar uma série de regulações no setor que pretendiam reduzir o endividamento das empresas e barrar toda essa especulação do mercado, mas por consequência, limitou a entrada de dinheiro para a incorporadora.

Uma das limitações foi a proibição da pré-venda de empreendimentos, o que impactou em cheio a Evergrande.

A dívida da Evergrande tornou-se quase impagável e agora ela começou a dar sinais que não irá conseguir honrar as suas dívidas.

A Evergrande deve dinheiro para 128 bancos e mais de 121 instituições não bancárias. O preço de suas ações caiu cerca de 85% no último ano.

Uma possível falência da empresa, levaria não só esses bancos e instituições financeiras a um grande prejuízo, como também os investidores detentores de suas ações.

E por se tratar de uma dívida tão grande poderia levar a um risco sistêmico semelhante ao ocorrido em 2008 ou talvez até pior.

Como vários bancos emprestam dinheiro de outros bancos, o não pagamento da dívida poderia impactar toda a cadeia bancária, além disso muitas empresas prestam serviços e são fornecedoras da Evergrande, possivelmente muitas seriam fortemente impactadas.

Com os bancos afetados pela falência haveria também uma escassez de liquides no mercado causando um efeito dominó principalmente com as outras incorporadoras que necessitam desses recursos.

E por falar em liquidez, como a Evergrande não pode se endividar ainda mais, essa falta de liquidez fez com que metade dos empreendimentos parassem por falta de caixa piorando ainda mais a situação.

Aliado a isso temos cerca de 1 milhão e meio de famílias que pagaram por seus imóveis e agora não sabem se irão recebe-los.

E por fim temos cerca de 200 mil empregados que agora não sabem se ainda terão os seus empregos mantidos.

trabalhadores chineses

O problema é tamanho que talvez a Evergrande não consiga sair dessa sozinha e aí vem a grande dúvida. Será que o governo chinês irá salvar a empresa ou vai deixar ela falir mesmo assim.

Se o governo chinês salva a empresa, ele estará sinalizando para as outras empresas do mesmo setor que elas podem continuar tomando dívida sem se preocupar, mas por outro lado se ele não salva a empresa o prejuízo pode ser muito maior para o país.

Muitos analistas acreditam que o governo chinês não deixará a falência da empresa ocorrer tomando medidas como uma reestruturação da empresa através da sua estatização. Ou seja, o governo assume a empresa e bota a ordem na casa.

Isso provavelmente traria um certo impacto para a China, porém muito menor do que deixar a Evergrande ir à falência.

Como o sistema bancário da China é menos dependente do restante do mundo, mesmo um colapso por lá, possivelmente não se agravasse no restante do sistema financeiro do mundo.

Efeitos para o mundo

Em caso de falência da Evergrande os mercados globais seriam afetados pela queda de demanda dos chineses por commodities ou mesmo por itens de consumo. Puxando o PIB e as bolsas do mundo todo para baixo.

Efeitos para o Brasil

Já para o Brasil o efeito seria ainda pior, como a China é o principal cliente nosso, certamente as exportações cairiam de forma vertiginosa, puxando o PIB para baixo, mas além disso gerando também uma entrada menor de dólares na economia fazendo com que a cotação da moeda americana disparasse.

O que vai acontecer?

Por hora, acreditasse que isso não irá acontecer, mas o que já é dado como certo é uma desaceleração do setor imobiliário chinês, o que já impacta diretamente o preço do minério de ferro e deve continuar impactando nos próximos meses.

Como proteger os seus investimentos?

Dito tudo isso, você deve estar se perguntando como proteger os seus investimentos.

Não existe uma formula magica e essa nem é uma recomendação de investimento, mas a melhor forma de se preparar para crises e possíveis problemas é sempre a diversificação.

E o mais importante não só em ativos dentro do Brasil, mas também fora, ter investimentos em dólar em cenários como esse ajudam a proteger a sua carteira.

Ouro também pode ser um bom ativo de proteção, além disso ainda existem as criptomoedas, mas por possuírem uma grande volatilidade, você não deve estar muito exposto a elas principalmente se não tiver grande experiência com esse tipo de ativo.

Crises também geram oportunidades e é preciso ter um bom caixa para aproveita-las, mas lembrando, nunca confunda reserva de emergência com reserva de oportunidade. Inclusive tempos um post aqui no blog falando tudo sobre reserva de emergência e reserva de oportunidade: RESERVA DE EMERGÊNCIA O que é e onde investir? O que é RESERVA DE OPORTUNIDADE?

Em suma a Evergrande deve ser vista somente como a ponta do iceberg, ela despertou os olhares do mundo para um problema muito mais grave, provavelmente o governo chinês não deixará a empresa ir à falência, mas isso serviu especialmente para trazer luz ao problema da bolha imobiliária chinesa.

Por enquanto só nos resta aguardar e se preparar para os desdobramentos possíveis disso.

RESERVA DE EMERGÊNCIA - O que é e onde investir. E o que é RESERVA DE OPORTUNIDADE

RESERVA DE EMERGÊNCIA O que é e onde investir? O que é RESERVA DE OPORTUNIDADE?

Uma dúvida comum entre os investidores é a famosa reserva de emergência.

Muitos ignoram a sua importância, outros colocam o dinheiro da reserva de emergência em renda variável, coisa que jamais você deve fazer.

E juntamente com a reserva de emergência temos ainda a reserva de oportunidade.

Mas afinal você sabe qual a diferença entre reserva de oportunidade e reserva de emergência?

E o mais importante aonde e quanto você deve deixar separado para a sua reserva de emergência?

Reserva de emergência.

Como o próprio nome já diz, ela nada mais é que um dinheiro que você deixa separado para eventuais emergências.

Bem na verdade, imprevistos sempre vão acontecer, você pode não saber quando, mas uma coisa é certa, um dia eles aparecerão.

Entenda como imprevisto um problema no carro, um problema de saúde ou qualquer outra coisa que possa acontecer que não estava prevista e irá lhe custar algum dinheiro.

Ou então num pior cenário, se você é CLT e perde o seu emprego ou ainda se você é empresário, mas o seu negócio está passando por um momento difícil.

São para essas situações que precisamos ter a reserva de emergência. A sua importância é tamanha que antes de se pensar em investir em qualquer coisa é preciso montar uma boa reserva.

Caso contrário, imagine que você tenha ações e cotas de fundos imobiliários e o mercado sofre uma queda e nesse momento acontece um imprevisto e você precisa do dinheiro, você vai ser obrigado a vender os seus ativos em um péssimo momento para poder resgatar o seu dinheiro.

E é exatamente por esse motivo também que você jamais deve colocar o dinheiro da reserva de emergência em renda variável.

Um outro cenário que também poderia gerar transtorno: você não possui reserva de emergência, mas investe em fundos de investimentos com liquidez de 30 dias por exemplo ou pior você possui ativos de renda fixa como um CDB de 5 anos ou mais.

Nesses casos você até consegue fazer a retirada antecipada, mas vai ser penalizado por isso pagando uma taxa antecipada ou no caso dos títulos de renda fixa um deságio.

Com esses 2 exemplos já podemos concluir 2 regras importantes para a reserva de emergência:

  • Ela deve possuir liquidez de preferência imediata. Afinal se é uma emergência, certamente a necessidade do dinheiro é alta.
  • E ela não deve estar exposta a investimentos que tenham volatilidade. Em outras palavras ela não pode estar em investimentos que possam sofrer quedas.

O intuito da reserva de emergência é te dar segurança e tranquilidade e não rendimentos extraordinários. Por isso de modo geral a reserva de emergência estará investida em renda fixa.

Eu aconselho você a procurar um rendimento para a sua reserva de emergência que renda o equivalente a inflação, logico que se você conseguir mais que isso, melhor ainda, mas como estamos falando de liquidez imediata, isso irá restringir as possibilidades.

Então onde eu devo investir a minha reserva de emergência?

De modo geral as opções que você vai ter são:

Títulos de renda fixa com liquidez diária:

Por exemplo, um CDB de um bom banco. Mas lembrando ele precisa ter liquidez diária.

Uma vantagem do CDB é que ele vai estar protegido pelo FGC em caso de quebra do banco. Lembrando que essa proteção vale para até 250 mil reais por instituição financeira.

Fundos de investimento em renda fixa:

No caso dos fundos como eles possuem taxas de gestão, é importante analisar o histórico de retornos do fundo e as suas taxas de administração e performance.

E se caso você quiser saber mais a respeito de fundos de investimento, eu vou deixar aqui o link de um post que fala tudo a respeito desse investimento: FUNDOS DE INVESTIMENTOS – Tudo o que você precisa saber.

Bancos digitais

Com o advento das fintechs o investidor passou a ter mais essa opção para deixar a sua reserva de emergência investida.

O que é importante salientar, é que o investidor deve escolher muito bem em qual banco digital ele deixará a sua reserva de emergência. Além disso, ele não deve deixar na conta do banco que utiliza no dia a dia para evitar de acabar gastando a sua reserva.

Inclusive tem um post que eu fiz falando tudo a respeito do PicPay, a lógica para os outros bancos digitais será a mesma: PICPAY RENDENDO 210 DO CDI! Vale a pena? É seguro?

Tesouro Selic

Esse certamente é o lugar mais seguro para você deixar a sua reserva de emergência, porém será o local com menor rentabilidade também. E mesmo o risco do tesouro sendo muito baixo, pode acontecer dele ter rentabilidade negativa em momentos de tensão do mercado.

Eu posso colocar a minha reserva de emergência na poupança?

Não, não faça isso. A rentabilidade da poupança é muito baixa, geralmente ela vai acabar perdendo da inflação, todas as opções que eu citei irão render muito mais do que a poupança.

E quanto eu devo ter na minha reserva de emergência?

Existe um consenso do mercado que uma boa reserva de emergência é o equivalente a 6 meses do seu salário se você for CLT.

Ou o equivalente a 12 meses dos seus ganhos se você for autônomo ou empreendedor.

Isso significa dizer que caso você perca a sua fonte de renda, você estará garantido por no mínimo esse período.

Então se o seu salário é por exemplo 6 mil reais, você deve ter uma reserva de no mínimo 36 mil reais, que seria o equivalente a 6 meses do seu salário.

Nada impede de você ter mais que isso, tudo vai depender do número que te deixa mais confortável.

O que é reserva de oportunidade?

Como o próprio nome já diz é uma reserva, um dinheiro que você deixa separado para aproveitar alguma oportunidade de negócio ou investimento.

Muitos chamam a reserva de oportunidade como caixa, entenda que é a mesma coisa.

ibov 2020

Um bom exemplo que eu posso citar para o uso da reserva de oportunidade é a queda do mercado de ações durante o ano de 2020, muitas ações tiveram quedas jamais vistas, como os fundamentos dessas empresas não mudaram, elas se tornaram ótimas oportunidades, quem tinha uma reserva nesse momento pode aproveitar toda a queda para ir as compras e se aproveitar de toda a retomada que veio depois.

Momentos de quedas do mercado ou de um ativo especifico não são raros de acontecer, mas de nada adianta você presencia-os se não puder investir.

E é para isso que serve a reserva de oportunidade.

Assim como é preciso estar preparado para emergências, é preciso estar preparado para oportunidades de bons ganhos.

É como o velho ditado diz, enquanto uns choram, outros vendem lenços.

A reserva de oportunidade não serve somente para o mercado financeiro, ela pode ser utilizada para aquisição de algum bem que sofreu uma queda de preço momentânea.

Por exemplo aquele carro que você queria e apareceu alguém desesperado tentando vender ou mesmo algum imóvel que o proprietário precisa do dinheiro de imediato.

Ela inclusive vai te dar poder de barganha nessas situações.

As regras para a reserva de oportunidade são as mesmas da reserva de emergência. O dinheiro deve estar investido com liquidez e segurança.

E é importante dizer, você não deve usar a sua reserva de emergência para oportunidade, afinal você pode precisar do dinheiro logo em seguida.

Nesse caso você deve ter o valor da reserva de emergência e o valor da reserva de oportunidade, eles até podem estar no mesmo investimento, mas tenha como regra jamais misturar as duas coisas.

NUBANK ULTRAVIOLETA – Vale a pena o novo cartão de crédito do NuBank com cashback

NUBANK ULTRAVIOLETA – Vale a pena o novo cartão de crédito do NuBank com cashback?

O NuBank acaba de lançar o seu mais novo cartão de crédito, o NuBank ultravioleta.

Mas quais as vantagens desse novo cartão de crédito e como você pode conseguir o seu?

É galera, mais um post do NuBank aqui no blog. Realmente o roxinho não para!

A novidade agora é que o NuBank lançou em seu evento que aconteceu nos últimos dias, o seu mais novo cartão de crédito, o NuBank ultravioleta.

O novo cartão é da categoria premium de bandeira Mastercard tipo black. Até então o NuBank só possuía cartões do tipo Gold ou Platinum.

A versão black traz consigo vários benefícios. Dentre eles sala Vip em aeroportos e seguro especial para viagem.

Mas ao meu ver, o principal benefício do NuBank Ultravioleta é o seu cashback de 1% que é investido automaticamente, rendendo 200% do CDI.

E se você achou familiar esse benefício, você não está enganado a pouco tempo atrás eu fiz esse post aqui: Tudo sobre o cartão de crédito da XP. Conheça o Investback!

Sobre o cartão de crédito da corretora XP Investimentos.

Ele possui um sistema de cashback bem semelhante a esse adotado pelo NuBank ultravioleta, onde 1% do que você gasta volta em forma de cashback e fica investido e rendendo enquanto não for feita a retirada. 

No caso do NuBank ultravioleta a vantagem é que eles estão garantindo um rendimento de 200% do CDI, em meus testes preliminares o rendimento do cartão da XP não chegou a 100% do CDI.

Nesse aspecto, ponto para o cartão do NuBank.

Outro diferencial do NuBank ultravioleta é o fato que o seu cashback pode ser convertido por milhas Smiles ou ainda, transferido para outro investimento na corretora Easynvest.

E logico, se caso você não quiser investir ou gerar milhas com o cashback, você pode envia-lo para a sua conta na hora.

O novo cartão do banco digital visa atender o público que deseja ter mais benefícios e se sentia preso ao que o mercado oferece.

É uma forma do NuBank alcançar também os clientes desse segmento premium, oferecendo menores taxas e mais benefícios.

Agora falando fisicamente do cartão:

O NuBank Ultravioleta é feito todo em metal, diferente das versões platinum e gold que são de plástico. Isso garante ao cartão maior resistência, além disso ele conta com um design mais limpo e sem a presença de numeração, apenas o nome do cliente e a logo do NuBank são impressas no cartão, o que dá mais segurança em caso de perdas ou roubos.

Como ele não possui números, para realizar compras online você deve gerar um cartão virtual dentro do aplicativo do banco.

E além disso ele ainda tem uma mensagem secreta impressa nele que só pode ser vista na luz ultravioleta.

Qual o custo do NuBank Ultravioleta?

Agora diferente dos outros cartões do banco digital, o NuBank ultravioleta possui sim uma mensalidade, o valor dela é de 49 reais. Esse valor pode ser extinto caso o cliente do banco tenha uma média de gastos no seu cartão de crédito de cerca de 5 mil reais ou tenha no mínimo 150 mil reais investidos no NuBank ou pela corretora Easynvest.

Além disso é importante dizer que o NuBank ultravioleta não exige uma renda mínima, a sua análise de crédito é a mesma já feita pelo próprio NuBank.

como eu faço para conseguir o NuBank ultravioleta?

O novo cartão do NuBank estará disponível para todos os clientes do banco, lógico, como ele é uma novidade, estará sendo disponibilizados aos poucos para toda a base de clientes.

Para agilizar o processo, você pode fazer uma solicitação através do site do NuBank, https://nubank.com.br/ultravioleta/.

 

Vale a pena o NuBank Ultravioleta?

Na minha opinião o NuBank ultravioleta é um ótimo cartão, possui todos os benefícios já oferecidos pela bandeira Mastercard Black com o adicional do cashback retornar como forma de investimento e com uma ótima taxa de retorno.

Afinal, com uma Selic mais alta é difícil conseguir retornos de 200% do CDI sem riscos.

Mas ao meu ver esse cartão só é recomendado para quem possui os requisitos mínimos para ter ele de forma gratuita.

Não solicite ele se for para usar pouco e pagar a taxa, nesse caso vale mais a pena você ficar com as versões básicas e investir todos os meses.

O NuBank deixa muito claro quem é o público alvo desse novo cartão.

Já do ponto de vista do NuBank em si, o novo cartão é uma ótima novidade, é uma forma do banco digital alcançar mais um segmento de clientes que até então não vinham para o banco por buscarem maiores benefícios.

O NuBank vem crescendo em ritmo acelerado e mais essa novidade deve contribuir para impulsionar ainda mais o banco.

Os cartões com cashback tem se tornado muito populares no mercado e agora esse formato de cashback investido também vem se popularizando. O que ajuda e muito as pessoas se aproximarem do mundo dos investimentos.

Contudo é importante ter cuidado para não usar o cashback como um pretexto para se gastar mais e de forma descontrolada, principalmente pelo fato do rotativo do cartão de crédito ter juros estratosféricos.

POR QUE O MXRF11 ESTÁ CAINDO AINDA VALE A PENA O MXRF11 ANALISE COMPLETA

POR QUE O MXRF11 ESTÁ CAINDO? AINDA VALE A PENA O MXRF11? ANALISE COMPLETA

Um dos maiores fundos imobiliários do Brasil, o MXRF11 vem caindo nos últimos tempos e se distanciado do seu topo histórico.

Para você ter uma ideia no fim de 2019 o valor da sua cota chegou a R$ 14,52 e hoje está por volta de R$ 10,20 ou até menos.

Mas afinal o que está por traz dessa queda de preço?

Antes de mais nada esse post não é uma recomendação de compra e muito menos de venda, o intuito aqui é que você compreenda o motivo de toda essa queda do fundo e munido desse conhecimento possa tomar as suas próprias decisões.

O fundo imobiliário Maxi Renda ou MXRF11, é um dos maiores fundos imobiliários do brasil, em número de cotistas é certamente o maior, contando hoje com cerca de 393.767 cotistas.

O MXRF11 possui um patrimônio de cerca de 2.3 bilhões de reais. Ele é administrado pelo BTG Pactual e gerido pela XP, sendo um fundo imobiliário do tipo hibrido e a sua carteira de modo geral é composta por 64% de CRIs, 10% em permutas financeiras, 2% em cotas de outros fundos imobiliários e 24% em caixa.

composição carteira mxrf11

O MXRF11 possui um patrimônio de cerca de 2.3 bilhões de reais. Ele é administrado pelo BTG Pactual e gerido pela XP, sendo um fundo imobiliário do tipo hibrido e a sua carteira de modo geral é composta por 64% de CRIs, 10% em permutas financeiras, 2% em cotas de outros fundos imobiliários e 24% em caixa.

Um dos fatores que faz com que o MXRF11 tenha tantos cotistas e até de certo modo seja um dos fundos queridinhos dos investidores, é o fato do valor de sua cota ser bem acessível, hoje ela está por volta dos 10 reais e alguns centavos.

Aliado ao preço acessível, o MXRF11 sempre teve um bom dividend yield, hoje ele está por volta de 8,43%, mas já foi até mais alto.

Outro diferencial do MXRF11 é a diversificação, sua carteira possui dezenas de ativos baseados em diferentes indexadores, o que garante bons rendimentos em diferentes cenários da economia.

Com essa queda dos últimos dias o seu preço sob valor patrimonial está na casa de 1,02.

Mas se o fundo é bem diversificado, tem bons rendimentos e é acessível, qual o motivo dessa queda do MXRF11?

Bom eu separei 3 grandes motivos essa queda.

Começando pela tributação dos proventos de fundos imobiliários.

Diferentes do aluguel de um imóvel próprio, como por exemplo, uma casa que você terá de pagar imposto de renda, os fundos imobiliários são isentos desse pagamento.

Você só irá pagar imposto de renda se for realizar a venda de suas cotas com lucro, mas com relação aos proventos até então eles eram isentos.

Inclusive esse é um dos fatores que estimulam o crescimento do mercado de fundos imobiliários, mas como no Brasil se tem uma coisa que político sabe fazer bem é criar novos impostos.

Existem alguns projetos de lei tramitando no congresso nesse momento. Na realidade sai governo, entra governo, sempre se fala em tributar tanto os fundos imobiliários, quanto os dividendos pagos pelas empresas, mas agora o assunto vem ganhando força, principalmente por conta da necessidade de uma reforma tributária.

reforma tributaria

O que já te adianto que não vai acontecer como deveria, com planejamento.

É visto que o governo perdeu receita por conta da pandemia e agora ele está tentando repor essa perda, o certo seria sim realizar uma reforma tributária com planejamento e seriedade, mas infelizmente isso não vai acontecer.

Nas últimas semanas o ministro Paulo Guedes deixou bem claro que deseja tributar os dividendos, ele mencionou uma contrapartida com redução do imposto de renda pago pelas empresas.

tributação dividendos

O problema aqui que primeiro seria implementado o imposto e só depois a contrapartida. Ou seja, teríamos o risco dessa contrapartida não acontecer. 

E hoje dia 25 de junho, o governo veio oficializar uma proposta que dentre os itens prevê a tributação dos proventos em cerca de 15% a partir de 2022, lógico ainda é só uma proposta, ela precisa ser votada, mas já foi o suficiente para derrubar o valor de todos os fundos imobiliários.

tributação dos fundos imobiliarios

E com base em todo esse burburinho, todos os fundos vêm sendo impactados, os investidores estão com receio de terem os seus proventos prejudicados por isso.

IFIX ultimo mes

Com o MXRF11 não é diferente e esse é um dos fatores que impactou o preço de suas cotas, mas não é o único.

Vamos ao segundo fator, a alta da Selic.

O IFIX que é o índice que mede o desempenho dos principais fundos imobiliários assim como o ibovespa mede das ações, caminha de modo geral, de forma inversa a taxa Selic.

IFIX e Selic

Geralmente quando a Selic sobe muito, parte dos investidores de fundos imobiliários acabam migrando para a renda fixa. O motivo é bem claro, o menor risco.

Basicamente se um fundo tem um dividend yield anual na casa dos 6% e a taxa Selic está na casa dos 6% também, é muito mais fácil para o investidor deixar o dinheiro investido na renda fixa, já que ele vai ter a mesma ou até mais rentabilidade e com menos risco.

Lógico que no caso dos fundos imobiliários existem outras vantagens que vão além dos proventos, como por exemplo a valorização das cotas e até então a isenção do imposto de renda.

Mas essa é uma movimentação normal do mercado, o que de certo modo acaba até abrindo boas oportunidades de compra para os fundos imobiliários. Afinal se vários investidores vendem suas cotas para migrar para a renda fixa o preço dessas cotas tende a cair abrindo boas oportunidades.

E falando em oportunidade, um fato interessante é que diferente do ibovespa que já se recuperou da queda do início da crise, o ifix ainda não chegou ao mesmo patamar, ou seja, ainda é possível encontrar fundos com o preço da cota abaixo do seu valor patrimonial.

ifix ultimo ano
ibov ultimo ano

Mas voltando a Selic, na última reunião do copom chegamos a casa dos 4,25% ao ano, o mercado já prevê uma taxa de 5,5% até o final de 2021 e para 2022 a projeção é que a taxa chegue a 6,25 ou 6,5%.

Essa forte alta da Selic ocorre com o intuito de frear a alta da inflação, a estimativa é que terminemos o ano de 2021 com uma inflação de 5,8%, bem acima da meta do banco central que é de 3,75%.

Toda essa alta da Selic e a expectativa do mercado para futuras altas impactam diretamente o mercado de fundos imobiliários e por consequência o MXRF11 também.

E como terceiro motivo, temos uma mudança de estratégia do próprio fundo imobiliário.

Até pouco tempo atrás o MXRF11 era considerado um fundo High Yield, ou seja, ele visava um maior pagamento de proventos, mas em contrapartida com um risco maior, houve então uma migração dos ativos que compunham a carteira do fundo para ativos de maior segurança tornando o fundo High Grade.

Essa mudança de estratégia levou a uma leve queda dos proventos pagos pelo MXRF11, mas essa mudança fez alguns investidores partirem para outros fundos com maiores rendimentos e por sua vez com maior risco também.

E como bônus que ajudou na queda do MXRF11, temos uma baixa do valor dos proventos no mês de junho.

O fundo vinha pagando 8 centavos por cota e no mês de junho pagou 7. Isso aliado aos fatores anteriores só ajudou na desvalorização do fundo.

Mas e com todos esses motivos, será que o MXRF11 vale a pena?

Sobre a taxação dos fundos imobiliários, o futuro ainda é incerto, certamente se o projeto de lei for aprovado o mercado como um todo seria impactado, mas o mercado e os fundos se adaptariam com o passar do tempo, haveria uma reprecificação dos ativos e provavelmente um aumento dos proventos no longo prazo.

Mas até a votação muita coisa pode mudar e o próprio projeto pode sofrer alterações.

Agora em matéria de taxa Selic, observe que uma Selic a 6% ainda é bem abaixo dos 8,5% pagos pelo MXRF11, mas aqui temos um detalhe importante.

Lembra no começo desse vídeo que falo que 64% da carteira do MXRF11 são CRIs, esses CRIs parte é indexado ao IPCA e parte ao CDI, se a taxa Selic subir, os proventos do fundo tendem a subir também. Ou seja, por possuir uma carteira bem diversificada, a alta da Selic deve acabar ajudando o desempenho do fundo.

Além disso o MXRF11 está com 24% de patrimônio em caixa ainda, o que dá liberdade para o fundo aproveitar alguma oportunidade do mercado e aumentar ainda mais os seus proventos.

Já em matéria de mudança de estratégia, eu julgo que foi benéfico para o fundo, alguns dos ativos que ele possuía eram de alto risco e estavam mal precificados, essa mudança de high yield para high grade tornou o fundo mais robusto e preparado para enfrentar um cenário de diversas incertezas.

Então resumindo, o MXRF11 é um ótimo fundo, diferente de outros fundos que podem ser afetados pela alta da Selic, ele deve até se beneficiar desse aumento. A sua grande diversificação da carteira é outro grande trunfo e o grande número de cotistas dá ao fundo uma enorme liquidez.

A tributação sem dúvida é um risco para o mercado de fundos imobiliários como um todo, mas essa queda acentuada do valor das cotas deve abrir oportunidades para pegar os fundos de modo geral e o MXRF11 num ótimo preço.

Recomendo também a leitura do post: RECT11 NÃO PARA DE CAIR! RECT11 ainda vale a pena? Análise do RECT11.

OPEN BANKING Tudo sobre o Open Banking, a revolução do sistema bancário e financeiro

OPEN BANKING: Tudo sobre o Open Banking, a revolução do sistema bancário e financeiro

Assim como foi com o PIX, os bancos já estão fazendo propaganda sobre o open banking.

Mas afinal o que é o Open Banking, o que muda na prática para você?

O que é open banking?

Como o próprio nome já diz, open banking seria um banco aberto ou sistema bancário aberto. Ele é um projeto do banco central que visa o compartilhamento dos dados cadastrais e histórico financeiro entre as instituições financeiras.

Permitindo assim que o consumidor tenha mais liberdade de escolha entre bancos, financeiras e corretoras.

Em outras palavras é um sistema que permite que as instituições financeiras troquem dados de seus clientes entre si.

E nesse momento você deve estar pensando “Meu Deus, eu não quero que compartilhe os meus dados”.

Calma, antes de mais nada é preciso dizer que esse compartilhamento só vai acontecer com o seu consentimento e exatamente por isso que os bancos devem começar a fazer campanhas de marketing, assim como aconteceu com o PIX.

É importante dizer também que o sistema é totalmente seguro, como já acontece com os dados das operações bancárias.

No Reino Unido por exemplo, o open banking já é uma realidade, já os Estados Unidos, Austrália, Japão, União Europeia e Hong-Kong estão estudando como implementar esse sistema.

Para você entender o open banking na pratica, imagine a seguinte situação, você possui conta a vários anos em um determinado banco A.

Esse banco possui todo o seu histórico de pagamentos de contas, recebimentos, empréstimos e financiamentos. E ao longo dos anos, por esse bom relacionamento, o banco foi fornecendo alguns benefícios como taxas mais baixas ou mesmo aumento do seu limite.

Digamos que você queira sair desse banco e migrar para o banco B, até então para esse novo banco você seria um novo cliente iniciando o seu histórico do zero e por esse fato, provavelmente não teria nenhum benefício.

Basicamente o banco A era o dono dos seus dados. A ideia do open banking é que você passe a ser o proprietário dos seus dados e possa levar eles consigo para outras instituições, sem ter que começar um relacionamento do zero.

Mas isso não servirá somente para abertura de contas, voltemos ao nosso exemplo. Você continua sendo cliente do banco A e quer financiar um carro, porém gostaria de saber qual a taxa no banco B para o seu perfil e histórico.

O banco B solicita o seu histórico para o banco A onde você possui conta e autorizou o compartilhamento de dados.

Munido do seu histórico, o banco B consegue fornecer uma taxa mais baixa para você e sem a necessidade de abertura de conta nele.

Como essa integração é bastante complexa, o banco central dividiu a sua implantação em 4 fases.

A Fase 1:

Começou no dia primeiro de fevereiro, com as instituições disponibilizando ao público informações sobre seus canais de atendimento e características de seus produtos e serviços.

Nessa fase não é compartilhado nenhum dado ainda.

A Fase 2:

Começa no dia 15 de julho. Nessa fase os clientes poderão compartilhar os seus dados cadastrais, informações sobre transações de suas contas, cartões de crédito e produtos contratados.

Essa fase podemos dizer que é o início do open banking na pratica, os clientes que aderirem, já poderão usufruir dos benefícios do open banking.

A Fase 3:

Começa no dia 30 de agosto. Nessa fase além dos dados já compartilhados na fase 2, passarão a ser compartilhados também os dados de transações de pagamento.

E a fase 4:

Começa no dia 15 de dezembro, nela os clientes poderão compartilhar as suas informações de operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência complementar.

Mas o open banking é seguro?

Como eu já disse anteriormente, esse compartilhamento de informação só irá ocorrer com a sua autorização.

E essa autorização tem uma validade de 12 meses, ou seja, a cada 12 meses você deve renova-la se quiser continuar compartilhando os seus dados.

Já em matéria de segurança de sistema, o open banking usará a mesma tecnologia que já é empregada na comunicação das transações bancárias. Inclusive toda a comunicação do sistema é regulamentada pelo banco central.

Quais as vantagens do open banking?

O open banking trará inúmeras vantagens para o consumidor, como:

Maior liberdade e autonomia:

Com o cliente sendo o dono dos seus dados, o processo de troca de conta ou mesmo só a contratação de algum serviço, como um financiamento em outra instituição, passa a ser menos burocrático e mais rápido, afinal os seus dados cadastrais são enviados de uma instituição para a outra, podendo até eliminar a necessidade de envio de documentos.

Essa agilidade do processo aumenta o leque de opções que o consumidor passa a ter no momento da contratação de algum serviço.

Além disso será muito fácil para o consumidor poder aproveitar o melhor de cada intuição, podendo ter uma conta corrente em um banco, um empréstimo em outro e um seguro em um terceiro.

Aumento da concorrência:

Com a possibilidade do acesso aos seus dados por outras instituições, elas por sua vez poderão oferecer melhores taxas e maiores benefícios, gerando um aumento da concorrência no setor e por sua vez reduzindo diretamente os custos para o consumidor.

Acesso unificado:

Outra vantagem do compartilhamento dos dados é possibilidade de se poder acessar em um único aplicativo os dados de todas as instituições que você é cliente.

Por exemplo, digamos que você tenha investimentos em mais de uma corretora, será possível ver em um único aplicativo todos os seus investimentos, eu sei que até existem alguns aplicativos que fazem integração com algumas corretoras, mas agora essa integração será com todas.

Redução dos custos:

Não é só o cliente que sai ganhando com a diminuição da burocracia, os bancos também terão uma grande diminuição dos seus com ela e por sua vez parte dessa redução deve ser repassada para os seus clientes.

E o que os bancos ganham com isso?

Não é só o consumidor que sai ganhando com o open banking, os bancos serão beneficiados principalmente com a possibilidade de conquistar novos clientes, afinal com o acesso aos seus dados eles poderão oferecer produtos mais agressivos atraindo assim novos clientes para a sua base.

Resumindo:

O open banking já é uma realidade, ainda nesse ano todas as suas fases estarão implantadas, agora você não é obrigado a aderir a ele de imediato, se você ficar com um pé atrás, não tem problema, você pode aguardar e só aceitar o compartilhamento dos seus dados quando estiver totalmente confortável com isso.

O importante é você entender as suas vantagens e benefícios e ter o máximo de cuidado ao aceitar o compartilhamento dos seus dados, conheça muito bem as instituições que você libera esse compartilhamento e as que você estará contratando novos serviços.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS DE SHOPPINGS chegou a hora de investir Análise HSML11, VISC11, XPML11, HGBS11

FUNDOS IMOBILIÁRIOS DE SHOPPINGS: chegou a hora de investir? Análise HSML11, VISC11, XPML11, HGBS11

Sem dúvidas que um dos setores de fundos imobiliários mais afetados pela pandemia foi o setor de shoppings.

Passado mais de um 1 ano desde o início da crise e com a vacinação em andamento, será que agora é momento de se investir nesse setor?

O setor de shopping sem dúvida alguma foi o setor de fundos imobiliários mais impactado pela pandemia. Seja pelas restrições de circulação e aglomeração de pessoas ou mesmo pela inadimplência dos lojistas e aumento da vacância.

Afinal as restrições impostas impactaram em cheio, fazendo os shoppings fecharem ou mesmo trabalharem somente com delivery.

Com isso muitos lojistas infelizmente acabaram fechando as suas lojas e parte dos que permaneceram passaram a não conseguir pagar em dia os seus alugueis.

Além disso os shoppings perderam a receita proveniente dos seus estacionamentos.

E aí, para tentar segurar os lojistas, a maioria dos shoppings passaram a dar descontos e renegociar as dívidas.

Já na outra ponta esses fundos imobiliários pararam ou reduziram muito o pagamento de proventos, visando segurar em caixa o máximo de dinheiro possível.

O cenário poderia estar melhorando se tivéssemos uma vacinação em processo mais adiantado, o que não é o caso no momento.

Mas digamos que tudo dê certo, a vacinação acelere e se inicie o processo de retomada da economia.

Nesse caso teríamos algumas boas oportunidades nesse setor, visando que os proventos retomem e tragam consigo o valor das cotas.

Com base nisso, vamos analisar os 4 maiores fundos imobiliários que temos:

 

Lembrando que eu utilizei o valor patrimonial como métrica.

Eu iria pegar os 5 maiores fundos, mas o 5º lugar seria o ABCP11 que desde o ano passado teve problemas envolvendo um dos cotistas, no caso a CPP e a receita federal, mas isso é assunto para um outro vídeo.

Começando pelo 4º maior fundo de shopping:

HSML11:

Com um patrimônio superior a 1 bilhão e meio de reais, o HSML11 possui hoje 5 shoppings sendo 3 deles localizados no estado de São Paulo, 1 no Acre e 1 em Alagoas.

Como você pode observar o fundo conseguiu manter uma vacância relativamente baixa tendo em vista todo esse conturbado cenário.

Hoje a sua vacância está na casa dos 5%. É inclusive a mais baixa dos 4 fundos que eu selecionei.

Apesar de algumas lojas terem fechado durante esse período, o fundo consegui trazer novas lojas também.

E aqui temos uma das armas que fundo usou para segurar os lojistas, os descontos sob os alugueis.

Note que ele foi reduzindo gradualmente de acordo com a queda da inadimplência, chegando ao patamar mínimo de inadimplência em meados de dezembro, porém aí veio a segunda onda o que fez com que a inadimplência voltasse a subir.

Já os pagamentos de proventos acompanharam os descontos dados pelo fundo, sendo impactado também pela segunda onda.

hsml 11 proventos

Agora vamos ao valor da cota. Em janeiro de 2020, ela chegou a bater a casa de 125 reais e no pior momento da crise bateu a casa de 67 reais, depois disso tivemos uma recuperação gradual com uma queda coincidindo com a segunda onda e hoje a sua cota está entre 89 e 90 reais.

Sendo o seu preço sobre valor patrimonial de 0,94.

Guarde todos esses dados para você e vamos para o 3º maior fundo de shoppings.

VISC11:

Possuindo um patrimônio na casa de 1 bilhão e setecentos milhões de reais, o VISC11 possui atualmente 15 shoppings distribuídos em 10 estados diferentes.

Como você pode observar assim como HSML11, o VISC11 manteve uma taxa de vacância relativamente baixa e do mesmo modo a solução utilizada para manter os lojistas foi dar descontos.

Esses descontos foram sendo reduzidos de acordo com a queda da inadimplência, que logicamente foi possível com a reabertura das lojas.

Com a segunda onda os descontos dados aos lojistas voltou a crescer.

Quanto aos proventos, houve uma redução que acompanhou os descontos dados pelo fundo imobiliário e foram sendo retomados à medida que os descontos eram reduzidos, mas sofreram nova queda com o início das restrições devido a segunda onda.

Com relação ao valor da sua cota, ela chegou a casa dos 145 reais em janeiro de 2020 e teve o seu valor mínimo de 72,30 atingido em março do mesmo ano. Atualmente o valor da sua cota está na casa de 108 reais.

Sendo o seu preço sobre valor patrimonial de 0,92.

O segundo maior fundo imobiliário de shopping é o XPML11.

Atualmente o valor patrimonial do XPML11 está na casa dos 2 bilhões de reais, possuindo ao todo 13 ativos localizados em 5 estados diferentes.

Assim como os fundos anteriores o XPML11 manteve uma vacância relativamente baixa, atualmente ela encontra-se na casa de 5,5%.

A estratégia foi a mesma, a utilização de descontos como meio de segurar os seus lojistas.

Já com relação aos proventos, o XMLP11 foi mais rigoroso, ficando os 3 piores meses de 2020 sem pagar nenhum provento e posteriormente retomando os pagamentos, mas assim como os demais, recendo mais recentemente um impacto em decorrência da segunda.

Referente ao valor da sua cota, ela chegou a valer 147 reais em janeiro de 2020, atingindo 68 reais em março do mesmo ano e hoje encontra-se na casa de 104 reais.

Sendo o seu preço sobre valor patrimonial cerca de 0,95.

O maior fundo imobiliário de shopping atualmente é o HGBS11, com patrimônio na casa de 2.2 bilhões de reais.

O HGBS11 possui atualmente cerca de 17 ativos, distribuídos em 5 estados.

Assim como os demais fundos imobiliários, o HGBS11 deu descontos paras os seus lojistas e renegociou dividas, mantendo também uma vacância relativamente baixa, hoje ela encontra-se na casa dos 8%.

Já os seus proventos acompanharam os seus descontos e estavam se recuperando pouco a pouco, até a chegada da segunda onda.

Referente ao valor da sua cota, ela chegou a mais de 301 reais em janeiro de 2020 e a 169 reais em março do mesmo ano. Atualmente ela está por volta de 200 reais.

Sendo assim o HGBS11 está com um preço sobre valor patrimonial de cerca 0,91.

Analisando os 4 maiores fundos imobiliários de shoppings, podemos observar várias semelhanças entre eles, primeiro uma forte queda no mesmo período de março de 2020, assim como a grande maioria dos ativos negociados em bolsa e uma lenta retomada posterior a isso.

Apesar de todo os problemas de fechamentos e lookdown, os fundos de shoppings conseguiram administrar bem a crise e seguraram a vacância em patamares aceitáveis.

Convenhamos, com tudo que aconteceu, é quase um milagre as taxas de vacância estarem em menos de 10%.

Mas como fator principal deles ainda estarem descontados, ou seja, o valor de suas cotas estarem abaixo do valor dos seus patrimônios, é o fato da queda dos proventos, lógico essa queda foi necessária para manter a vacância baixa. Afinal se de um lado você está dando desconto dos alugueis para os lojistas, do outro você deixa de pagar os seus cotistas.

Como o investidor de fundo imobiliário visa de forma principal os proventos distribuídos pelos fundos, a demanda por esse setor ainda está baixa.

Agora por outro lado, isso gera oportunidade de se ganhar com valorização das cotas em uma possível retomada dos proventos.

A partir do momento que as restrições começarem a diminuir esses proventos devem passar a aumentar e trazendo consigo a procura por esses fundos.

Quando isso ocorrer, possivelmente a cota desses fundos vai se valorizar, se vai chegar ao valor do início de 2020, não temos como prever, até porque a alta da Selic pode reduzir levemente a procura.

A questão aqui fica sendo que tudo ainda está muito incerto, é difícil precisar esse momento de retomada, o que aumenta e muito o risco, mas se você avalia que pode ocorrer de repente esse ano, pode ser bem interessante começar a pensar em se investir nesse tipo de fundo agora.

Afinal se a ideia for ganhar na valorização da cota, a entrada deve ser feita antes que o fundo se recupere.

Agora se você acha que ainda vamos demorar a ter uma retomada, você pode aguardar para entrar nesse setor de fundos.

Uma estratégia que eu sigo é, vai aportar compra um pouco naquele mês, caiu provento, compra mais um pouco, não é porque pode ser uma boa oportunidade que você vai alocar todo o seu capital nisso, vai aos poucos e observando como está o mercado.

A situação antes da segunda onda já estava melhorando, o que serviu como um termômetro para sabermos o que pode acontecer futuramente, como você pode observar, os proventos estavam aumentando e a inadimplência caindo, mas novamente o momento ainda é de cautela.

E independente do setor de fundo imobiliário, é sempre importante lembrar que você deve sempre diversificar a sua carteira e ficar longe dos fundos de monoativo e monoinquilino.

Recomendo você ver o nosso post a respeito do RECT11: RECT11 NÃO PARA DE CAIR! RECT11 ainda vale a pena? Análise do RECT11.

 

ALTA DA TAXA SELIC TAXA SELIC SOBE PARA 3,5% E AGORA COMO FICAM OS INVESTIMENTOS

ALTA DA TAXA SELIC: TAXA SELIC SOBE PARA 3,5% E AGORA COMO FICAM OS INVESTIMENTOS?

O Copom, que é o Comitê de Política Monetária, manteve a promessa da sua reunião anterior e subiu a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75%.

Como a expectativa do mercado era exatamente essa, para a bolsa de valores ou mesmo para os fundos imobiliários não deve ter nenhum efeito essa alta de hoje.

Em seu comunicado o Copom salienta a sua preocupação com a inflação, sobre tudo com atenção as commodities que devem continuar com seus preços em elevação, impactando assim os preços dos alimentos e bens industriais.

O comitê salienta ainda que esse choque de preços deve ser temporário, mas que está atento a sua evolução.

Ao meu ver o Copom fez o que deveria ser feito e o que o mercado esperava dele, a inflação tem acelerado, afetando principalmente o setor de alimentos o que tem impacto direto sob a renda das pessoas com menor poder aquisitivo e reduzindo assim o seu poder de consumo.

Mais uma alta da taxa básica de juros pode frear uma recuperação pós pandemia, mas por outro lado, manter a inflação nos níveis atuais pode ser perigoso.

O comitê encerra seu comunicado dizendo que antevê para a próxima reunião mais uma alta de mesma magnitude, ou seja, no mínimo mais uma alta de 0,75%.

Agora é aguardar e ver se surtirá algum efeito sob a inflação ou não essa alta da Selic.

JULIETTE CAMPEÃ BBB - Onde Juliette deveria investir o premio do BBB

JULIETTE CAMPEÃ BBB – Onde Juliette deveria investir o premio do BBB?

E o BBB acabou de acabar e a grande vencedora foi a paraibana Juliette.

Se você assiste ou não ao Big Brother Brasil essa não é questão que vamos abordar, mas sim o que eu aconselharia a Juliette a investir esse 1 milhão e meio de reais do prêmio.

1 milhão e meio de reais, esse prêmio muda a vida de qualquer um não é mesmo!

Mas se o ganhador dessa bolada toda não souber aplica-la com sabedoria, todo esse dinheiro pode acabar e aí só lamento.

Eu fiz uma pesquisa rápida e vários ganhadores do BBB perderam todo o prêmio, dentre eles os que mais me chamaram a atenção foram:

Rodrigo Cowboy, ganhador da segunda edição, recebeu o prêmio 500 mil, após alguns negócios mal sucedidos, resolveu comprar mil bezerros a 350 reais cada, perdeu os mil bezerros e teve que voltar a vida que levava antes do programa, hoje ele trabalha como corretor de imóveis.

Aparecida dos Santos, a Cida do BBB 4, também perdeu todo o dinheiro do prêmio. Inicialmente ela comprou a casa que tanto sonhava, mas o problema começou quando ela emprestou dinheiro e o nome para sua ex-assessora.

A ex-assessora não pagou a dívida e Cida acabou perdendo dinheiro e a casa que havia comprado.

Mas como e por que os ganhadores do BBB ou mesmo da loteria, Mega-Sena, entre outros, perdem todo o dinheiro do prêmio?

Ao meu ver o grande problema é que essas pessoas acreditam, primeiro que é tanto dinheiro que ele jamais irá acabar. Segundo, compram passivos e não ativos.

Se você não sabe a diferença, basicamente ativo é o que te da dinheiro e passivo é o que te toma, se você ganha o 1 milhão e meio do BBB e compra uma Ferrari com o prêmio, no ano seguinte provavelmente a Ferrari terá se desvalorizado e além disso você terá a manutenção, seguro e o IPVA para pagar.

E o terceiro ponto, as pessoas tendem a querer realizar todos os seus sonhos de uma só vez, ao invés de comprar ativos que irão dar rendimentos e aí sim passar a realizar os seus sonhos.

Agora sobre o prêmio do BBB desse ano:

Geralmente os vencedores sempre são aconselhados por um banco que está patrocinando o programa a investir na poupança. Eu espero de coração que a Juliette não faça isso.

Na minha opinião o que a Juliette deveria fazer, bom como primeiro passo e isso vale para qualquer pessoa que irá começar a investir, é montar a sua reserva de emergência.

Como a Juliette é maquiadora e não trabalha como CLT o indicado seria ela guardar o equivalente a 12 meses do seu custo de vida. Como é difícil saber o custo de vida dela e agora provavelmente ele irá mudar, vamos estipular que 100 mil reais seria um valor ok para a sua reserva de emergência.

Esse valor deve estar alocado em alguma aplicação que possua liquidez imediata, segurança e sem volatilidade.

Nesse caso poderia estar em um CDB, Tesouro Selic ou fundo de renda fixa, ambos com liquidez diária ou mesmo em uma conta de algum banco digital que paga de modo geral uma rentabilidade superior ao CDI, como NuBank ou próprio patrocinador do BBB, o PicPay.

Inclusive temos um post sobre o PicPay aqui no blog: PICPAY RENDENDO 210 DO CDI! Vale a pena? É seguro?

Montada a reserva de emergência, Juliette poderia começar a montar a sua carteira comprando uma parte em fundos imobiliários, para ter uma renda recorrente caindo na carteira e posteriormente sendo reinvestida.

Com fundos imobiliários Juliette estaria se expondo ao setor imobiliário logicamente, mas de uma forma inteligente, diferente de se comprar uma casa para alugar, com um fundo imobiliário você pode ter um pedacinho de um shopping ou um galpão logístico ou ainda um prédio de lajes corporativas.

Esses fundos são administrados por gestores com ampla experiência no mercado e de modo geral estão pagando rendimentos acima do CDI e sem a incidência de imposto de renda.

Os alugueis, que no caso dos fundos imobiliários são chamados de proventos caem todo mês na conta do investidor e podem ser reinvestidos, fazendo o efeito bola de neve dos juros compostos.

Mas não vamos nos aprofundar muito nessa classe de ativos, se você quiser saber mais a respeito sobre os fundos imobiliários, temos um post sobre isso aqui no blog: O que são Fundos Imobiliários e como ganhar dinheiro

Juliette poderia comprar alguns fundos imobiliários diversificando entre setores e gestoras, cerca de 10 a 15 fundos no máximo e usar para isso cerca de 40% do valor que sobrou do prêmio do BBB.

Agora temos 60% do prêmio em mãos ainda, nesse caso temos que analisar o seguinte, nós não sabemos se a Juliette já investe ou não e qual o perfil de investidora dela.

Então eu projetei 2 cenários. O primeiro cenário Juliette não possui tanto conhecimento sobre investimentos ou mesmo não vai nem ter tanto tempo para cuidar deles agora. Para esse caso eu indicaria o investimento de 40% em fundos de investimentos divididos entre fundos de ações e multimercados com diferentes estratégias.

E os 20% que sobram ela poderia alocar em fundos de investimentos com estratégia internacional, diversificando assim a sua carteira e se protegendo de possíveis, para não dizer prováveis, turbulências aqui em nosso país.

E se você não conhecia ou quer saber mais a respeito dos fundos de investimentos, temos post a respeito aqui no blog: FUNDOS DE INVESTIMENTOS – Tudo o que você precisa saber.

Agora no segundo cenário, eu vou levar em conta que a Juliette já investiu e conhece como funciona a bolsa de valores.

Nesse caso ela poderia investir os mesmos 40% do cenário anterior em ações de boas empresas, diversificando entre diferentes setores e visando ganhar tanto na valorização dessas empresas quanto na forma dos dividendos que elas irão pagar.

Os 20% restantes Juliette também diversificaria internacionalmente, mas aqui ela poderia comprar uma ETF como IVVB11 que investe nas 500 maiores empresas americanas que compõem o S&P 500.

Ou poderia investir escolhendo as empresas através de BDRs aqui em nossa bolsa de valores mesmo.

Ou ainda abrir conta em uma corretora lá fora e realizar a compra diretamente.

Com essa carteira Juliette teria reserva de emergência para 12 meses, renda recorrente através de fundos imobiliários e boas empresas de diferentes setores, além de ativos internacionais.

Com esse nível de diversificação ela teria um bom nível de proteção, com ganho de valorização ao longo dos anos e renda caindo todos os meses em sua carteira.

Lógico que a proporção dos ativos pode variar de acordo com o perfil e experiência da Juliette e o mesmo valeria para você, não importa se você não ganhou o 1 milhão e meio do prêmio do BBB, a lógica do investimento é a mesma, só vai mudar os valores o mais importante é investir e deixar o tempo fazer o efeito dos juros compostos.

 

Tudo sobre o cartão de crédito da XP. Conheça o Investback!

Tudo sobre o cartão de crédito da XP. Conheça o Investback!

A corretora de valores XP Investimentos lançou o seu mais novo cartão de crédito!

Mas se engana quem acha que ele é apenas mais um cartão como os que já existem no mercado.

A maior corretora de valores do Brasil, a XP Investimentos lançou o seu mais novo cartão de crédito. Possuindo somente a bandeira Visa infinite, o cartão vem para ampliar ainda mais o ecossistema financeiro da XP.

Mas antes de eu entrar nos seus diferenciais e benefícios, deixa eu te mostrar o meu!

Ele vem em uma embalagem de transporte e como ela não nos interessa, vamos direto ao cartão.

O cartão de crédito vem nessa embalagem aqui:

cartão xp

Como você pode observar houve um capricho e cuidado por parte da XP com a embalagem do produto…

Abrindo ela, temos o cartão e abrindo novamente de um lado tempos o QrCode para desbloqueio do cartão ou você pode realizar o desbloqueio pelo próprio app da XP.

cartão xp

E na outra aba, temos uma mensagem da XP sobre você dar o seu feedback de usuário, o que por sinal, eu acho bem legal o fato deles estarem querendo saber mais sobre a experiência dos seus clientes.

cartão xp

No verso da embalagem temos apenas a logo da XP e o endereço de seu site.

cartão xp

Destacando o cartão, como você pode ver ele é todo preto e possui a função de aproximação.

Aqui já podemos destacar um diferencial dele, ele não possui impresso os seus números, que é padrão na grande maioria dos cartões, para ter acesso aos números você precisa acessar o seu APP.

cartao xp

Em matéria de segurança, isso é ótimo, afinal se você é assaltado ou simplesmente perder o seu cartão, a pessoa não conseguirá fazer compras online com ele. Como se tratando de cartão de crédito, segurança nunca é demais, ponto para a XP.

Agora, vamos ao APP!

Acessando a sua conta você terá uma opção adicional de cartão já na tela inicial.

cartao xp

Acessando essa opção, uma nova tela irá abrir com os dados do seu cartão virtual, como número, código de segurança e validade.

Lembrando que é possível você excluir o número e gerar um novo a qualquer momento.

Logo abaixo temos os dados da fatura e limite.

E depois temos os dados do investback, ao meu ver esse é o grande diferencial do cartão da XP, ele tem uma espécie de cashback que retorna para um fundo de investimento e por isso chamado de investback.

cartao xp

De modo geral, 1% de tudo que você gasta retorna para esse fundo, mas existem algumas empresas que formam parceria com a XP e entregam retornos ainda maiores, podendo chegar a 10%.

E no final da tela, temos os dados das suas faturas.

cartao xp

Após você receber o seu cartão você pode entrar na opção de ativação, uma tela se abrirá falando dos benefícios do seu cartão, nesse momento você clica no botão para ativar e informa a sua senha e depois só concluir.

Além disso você pode solicitar cartões adicionais. No total são até 6 cartões que irão compartilhar do mesmo limite.

Para você conferir todos os benefícios, basta acessar o botão central de benefícios, uma tela se abrirá com todas as promoções de investback e além disso com as vantagens do Visa Infinite.

Dentre os benefícios do Visa Infinite posso citar seguros de viagem, locação de automóveis, proteções de compras através de garantia estendida e concierge.

cartao xp

Por fim temos a tela de configurações do seu cartão, onde você vai encontrar opções como bloqueio temporário, mudar data de vencimento da fatura, trocar a sua senha ou ainda cancelar o cartão.

E lembrando, no seu primeiro acesso, deve aparecer uma solicitação de ativação do fundo investback.

Vantagens:

Investback:

Em primeiro lugar não posso deixar de frisar que a grande vantagem desse cartão é o investback. Como eu já disse anteriormente um percentual do que você gasta retorna como investimento em um fundo de renda fixa que rende o equivalente a taxa Selic.

Em outras palavras, além de você receber parte do que gastou de volta, esse dinheiro fica investido e rendendo até o momento que você queira fazer o saque.

E nesse quesito ainda temos os acelerados de investback, que são as promoções onde o retorno é maior.

Limite dinâmico:

A XP assim como outros bancos utiliza o quanto você gasta para calcular o seu limite, mas além disso ela se baseia em quanto de dinheiro você tem investido com ela, o que de modo geral pode te dar um limite de até 85% do valor investido.

Por exemplo, se você tem 100 mil reais investidos, o seu limite pode chegar a 85 mil reais. Em outras palavras, você pode comprar um carro nesse valor que irá retornar 1% dele para o seu fundo de investimento.

Segurança:

Como o cartão físico não possui números aparentes, você tem uma segurança a mais em casos de perdas ou roubos.

Sem anuidade.

Assim como outros cartões de bancos digitais de modo geral, o cartão da XP não possui anuidade, mas além disso você conta com a possibilidade de cartões adicionais, o que é raro ter em bancos digitais.

Visa Infinite:

O cartão da XP Investimentos conta com todos os benefícios do Visa Infinite.

Desvantagens

Agora como desvantagem, para ser sincero eu não consegui encontrar uma, na verdade o único problema que você pode ter é com relação ao limite. Como nesse caso você pode ter acesso a um limite bem superior ao da concorrência é importante frisar o consumo inteligente e o controle dos seus gastos.

Afinal a contrapartida de se ter um limite baseado nos seus investimentos, é que os seus investimentos entram como garantia que você irá pagar a fatura.

E como eu faço para pedir o meu cartão?

Os cartões estão sendo liberados pouco a pouco, caso você já tenha recebido o seu convite por e-mail, basta aceitar os termos pelo APP da XP, agora se você ainda não recebeu, você pode estrar entrando na lista de espera.

Eu vou deixar aqui o link para ela: https://lp.xpi.com.br/lista-espera-cartao-xp

Conclusão

Em suma com mais um player entrando no mercado de cartões de crédito e aliando os benefícios a investimentos quem tem a ganhar é o consumidor e o investidor.

Se você me perguntar se eu recomendo esse cartão, a resposta é sim, com toda certeza!

É um ótimo cartão de crédito, com anuidade gratuita e vários benefícios, dentre eles o mais importante sendo o cashback em forma de investimento.

MEGA SENA DA VIRADA, 300 milhões investidos renderiam quanto

MEGA SENA DA VIRADA, 300 milhões investidos renderiam quanto?

A Mega Sena da Virada pagará esse ano pelo menos 300 milhões de reais, mas você já pensou quanto renderia todos os meses esse dinheiro se você fosse o felizardo ganhador e investisse todo o prêmio?

A tradicional Mega Sena da Virada que tem seu sorteio realizado no último dia do ano, faz até mesmo quem não apostou sonhar e fazer planos com os 300 milhões de reais do prêmio.

E não é para menos, com o prêmio de 300 milhões seria possível comprar cerca de 7.500 carros populares ou 1.200 casas ou ainda 200 mil smartphones.

Agora se seus gostos são mais refinados, você poderia optar por comprar 100 Ferraris ou mesmo 42 iates.

Mas como esse é um blog de finanças, vamos deixar de lado todos esses gastos e vamos imaginar o que aconteceria se investíssemos todo esse montante do prêmio.

Apesar da poupança não ser um investimento, vamos começar por ela já que muitos brasileiros ainda têm dinheiro guardado lá.

Com a taxa Selic a patamares de 2% ao ano, a poupança renderia cerca de 0,12% ao mês o que daria o valor de R$ 360.000,00 de rendimento mensal.

Já se investíssemos o prêmio da Mega Sena da Virada em tesouro Selic o rendimento mensal subiria para R$ 438.000,00.

Aqui vale uma ressalva, para ficar mais fácil o cálculo já que ele depende de tempo de aplicação, valores de retirada e etc eu não vou considerar em nenhum dos exemplos o imposto de renda.

Se investíssemos o mesmo valor em um fundo DI ou um banco digital que pague 100% do CDI teríamos um rendimento mensal de aproximadamente R$ 500.000,00.

Em um CDB com liquidez um pouco mais alongada, pagando uma taxa de 150% do CDI, teríamos um rendimento de aproximadamente R$ 750.000,00 mensais.

Agora se pegarmos um bom fundo imobiliário com dividend yield de 8% ao ano, teríamos um rendimento de R$ 2.000.000,00 ao mês. Isso desconsiderando a variação do valor das cotas do fundo, que poderia ser para mais ou para menos.

Em matéria de ações, se pegarmos a ação que mais se valorizou em 2020, a Eternit (ETER3), com valorização de 267,96%, teríamos um rendimento mensal equivalente a R$ 66.990.000,00.

Pegando a 5ª empresa que mais se valorizou em 2020, a Magazine Luiza (MGLU3), com valorização de 106,75%, teríamos um rendimento mensal equivalente a R$ 26.687.500,00.

Esse cálculo desconsiderando possíveis dividendos que as empresas possam ter pago no período.

Agora em matéria de dividendos se pegarmos a empresa que mais pagou dividendos durante o ano de 2020, a Industrias Romi (ROMI3), pagou ao todo cerca de 20,46%, teríamos então um rendimento mensal de R$ 5.115.000,00.

Isso levando em consideração somente o dividendo, sem considerar a variação de preço da ação.

Tabela de rentabilidade:

Investimento

Rendimento Mensal

Poupança

R$ 360.000,00

Tesouro Selic

R$ 438.000,00

Fundo DI ou Banco Digital

R$ 500.000,00

CDB

R$ 750.000,00

Fundo Imobiliário

R$ 2.000.000,00

Ações Eternit

R$ 66.990.000,00

Ações Magazine Luiza

R$ 26.687.500,00

Dividendos ações ROMI

R$ 5.115.000,00

 

Lembrando sempre que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Inclusive, se você não viu ainda o ranking das ações das empresas que mais se valorizaram em 2020 ou das ações das empresas que mais pagaram dividendos, eu vou deixar o link aqui em baixo:

TOP 5 AÇÕES QUE MAIS SE VALORIZARAM EM 2020! (Alta de mais de 200%?)

5 AÇÕES QUE MAIS DESVALORIZARAM EM 2020! (Ações mais afetadas pela pandemia?)

5 AÇÕES QUE MAIS PAGARAM DIVIDENDOS EM 2020 (mais de 20%???)

Se a sorte sorriu para você e você foi o felizardo que levou toda essa bolada, o ideal é diversificar entre vários investimentos, visando sempre ganhar em todos os cenários, mas nesse caso até mais importante, proteger o capital investido.

E quais as chances de se ganhar?

Com uma aposta simples no valor de 4 reais e 50 centavos onde o apostador escolhe 6 números as chances são de 1 em 50.063.860.

Já para 15 números as chances aumentam para 1 em 10 mil, porém o apostador terá de desembolsar R$ 22.522,50.

 

Chances de ganhar na Mega-Sena

Quantidade Nº Jogados

Valor de Aposta

Probabilidade de acerto (1 em…)

6

R$ 4,50

50.063.860

7

R$ 31,50

7.151.980

8

R$ 126,00

1.787.995

9

R$ 378,00

595.998

10

R$ 945,00

238.399

11

R$ 2.079,00

108.363

12

R$ 4.158,00

54.182

13

R$ 7.722,00

29.175

14

R$ 13.513,50

16.671

15

R$ 22.522,50

10.003

Fonte: Caixa Econômica Federal

 

Bolões podem aumentar as chances de se ganhar, mas nesse caso o prêmio é dividido entre todos os participantes.

E ainda temos que levar em consideração que todas as simulações aqui foram baseadas em um único ganhador, coisa que até hoje não aconteceu com a Mega Sena da Virada, mas de qualquer forma, mesmo que mais apostadores ganhem, não deixa de ser um bom valor.

E é importante salientar, não é saudável para o seu bolso apostar com frequência em loteria, veja que as chances são ínfimas de se ganhar, é mais fácil você focar em ganhar mais dinheiro com o seu trabalho, gastando menos e investindo mais.

Talvez você não chegue nos 300 milhões, mas mesmo assim possa ter uma vida e o mais importante uma aposentadoria, tranquila vivendo dos rendimentos dos seus investimentos.

Agora se você realmente ganhou a Mega Sena da Virada, espero que invista esse dinheiro com sabedoria, pois existem inúmeros casos de pessoas que torraram todo o dinheiro e acabaram sem nada no final.

Sempre pense no longo prazo, mesmo uma fortuna como essas pode sim chegar ao fim se você não souber administra-la.